sábado, 21 de maio de 2011

O tempo muda a gente o tempo todo.


Escrito em; 13/02/2011

Outro dia revendo algumas fotos tiradas nos últimos anos percebi o quanto mudei de lá pra cá...tantas coisas vivenciei, tantas foram as pessoas que passaram em minha vida algumas de maneiras êfemeras e outras nem tanto assim...A única certeza em tudo isso é do quanto amadureci.Hoje certamente, lido melhor com muitas questões com muita maturidade a tal ponto de rir de algumas situações e me questionar tempos depois, será que a vida é isso mesmo?
Hoje, talvez eu seja menos político em algumas situações, é aquela velha idéia se gostei é visível caso contrário passa batido...não, consigo e não preciso de sorrisos plásticos ao meu lado.
As vezes sinto falta da privacidade de uma época em que era apenas mais um entre tantos em uma multidão...Sinto falta de um cotidiano mais simples, de poder ficar com mau humor, alegria etc.
Quando lidamos com pessoas, aprendemos a contornar situações a todo tempo, administrando tais sentimentos...Não posso e nem devo reclamar de minhas conquistas agora as mesmas cansam...Nos últimos dias, ando bem reflexivo, pensando no futuro e de quais rumos seguirei...Ficar ou seguir?Eis a questão, já não sinto o mesmo apego de antes e tão pouco a vontade de alimentar algo muito além disso.
Acho saudável viver essas crises existenciais até pra que a chama do ser humano esteja acesa dentro de cada um de nós...Ser feliz é bom demais, ter êxito em suas ações é melhor ainda agora a vida é só isso?
As vezes um pouco de melancólia nos remete aos primórdios...aqueles anos árduos com dinheiro contado, vida limitada e mesmo com todas essas questões adversas encontrava algum tipo de felicidade naquela época...Hoje o cenário é bem diferente daqueles anos árduos...Trabalho muito mais e em consequência disso, tenho um retorno maior e mesmo com esse saldo positivo ainda assim sinto falta de algumas coisas...O ser humano nunca está contente com o que tem e sempre busca desvendar novos horizontes.Até por conta dos desafios serem a linha tênue entre viver e estar no limite...

Gleidson Allan

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